Lá em cima, eu não me lembro da seqüência dos fatos, mas lembro de ouvir sons vindos d@s outr@s subs ali, (os quais eu não tinha idéia de onde ou como estavam) às vezes alguns deles apanhavam, outr@s pediam para tirar sapatos, ou coisas assim. Eu ouvia os risos e conversas d@s três Dominadores (a) e ficava curiosa com o que estaria acontecendo a minha volta e ao mesmo tempo feliz que eles (a) estivessem se divertindo.
Do que fizeram comigo me marcou algumas coisas que desejo compartilhar.
O tema do interrogatório era focado no fato de eu ser feminista, os Doms me provocaram com isso e no inicio, num momento de um pouco de irritação, esqueci de acrescentar Senhor depois de um sim (ou não, não lembro bem o contexto do momento) o que me rendeu um castigo. Eu iria apanhar e contar cada chicotada acrescentando no final a palavra Koothrappali (eu pretendo fazer física e sou viciada em The Big Bang Theory algo que quem me dominava tinha conhecimento), o que me marcou foi o fato de que eu ri, não me controlei quando lembrei do personagem da série, e me senti culpada por não ter tido auto controle, a brincadeira não era para me divertir e sim a eles, depois disso fiquei mais atenta para não repeti-lo.
Bem além de tudo isso, os dois que me dominavam estavam realmente a fim de explorar meus medos.
Tenho medo de asfixia, trauma de choque e claustrofobia. O primeiro, eu recebi com muita relutância e percebi que só aumentou meu prazer.
Quanto ao segundo, foi colocada em minha cabeça uma máscara, como não podia ver achei que fosse um saco, me senti presa e todos os sintomas de ataque de pânico começaram a se desenvolver. Eu chorava compulsivamente, mas como continuei a apanhar era um misto de pânico e prazer (naquele momento a dor não era mais dor) muito estranho.
E com relação ao terceiro, lembro quando um dos Dominadores se aproximou de mim com a raquete (aquelas de matar mosquito que dá choque), ele a colocou na minha frente e me mandou encostar o dedo. Minha mão tremia e parece que agia por vontade própria quando tentava recuar. Então do nada veio na minha mente que ele queria aquilo então eu tinha que fazer, fiz chorando e me senti uma criança quando não doeu de verdade, não me fez nada ruim de fato.
Outra coisa que me marcou foi a colher de pau. Num determinado momento um dos Dominadores me perguntou se eu queria garfo ou colher, lenta como sou não entendi o porquê da pergunta e a única coisa que veio na minha mente foi que garfo tem ponta, então no automático escolhi colher. Ouvi algum deles dizer que fui esperta na escolha e me acalmei, de fato nem senti a primeira batida, até que o Dominador disse que eu não tinha sido tão esperta assim e surgiu a colher de pau.
Aquilo doía, e era gostoso, teve uma hora que o Dom bateu tantas vezes no mesmo lugar, porque o som não tinha saído legal, que senti muita dor, mas ficava mais molhada a cada momento. Acho que ali descobri um prazer libertador, me sentia relaxada, em êxtase a cada tapa ou batida, foi uma das melhores sensações que já tive.
Continua em um próximo post!
Bem, esta parte (tudo na verdade, mas essa em especial) foi uma experiência única que nunca esquecerei, foi um momento de redescoberta e reconstrução de “verdades” internas que me fez crescer. Por isso, agradeço imensamente aos Dominadores que me proporcionaram tanto, desenvolvi um respeito, carinho e confiança gigantesco pelos Senhores.
muito bom, amiga, ainda não possoo ir na cozinha que lembro de ti rsrs
ResponderExcluirbjuss
pior que concordo com a koira kkkkkk
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirconhecendo teu blog, e já o seguindo...
parabéns pela sessão, e pelo relato, acresdito que essa experiência tenha sido prazeirosa pra você e para os que a usavam...;)
Deixo o link do meu novo blog, caso deseje visitar-me. Será um prazer recebê-la no meu espaço....
www.tattourouge2.blogspot.com
Beijos carinhosos,
Tattourouge
obrigada por passar aqui meninas, nem me falem na colher kkkk
ResponderExcluirbeijão
pequenasub