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"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Morocha

 

Resolvi hoje postar uma música que fez parte da minha infância.
É uma canção gaúcha premiada na califórnia de seu ano, mas que recebeu grande polêmica por ser considerada machista.
Inclusive o cantor e compositor Leonardo fez a réplica em que no refrão se cantava: "morocha não, respeito sim, mulher é tudo vida e amor, quem não gostar que fique assim, grosso machista e barranqueador"
Ambas versões foram sucesso e deram o que falar no rio grande.

Eu penso que a música como um retrato da mentalidade do peão de fato, criado na lida é riquissima de fator cultural e por isso sempre a adorei (além do ritmo e voz serem incríveis)

Mas enquanto submissa, adoro ser tratada como uma égua, ser montada, usada, ter meus cabelos puxados.. o tratamento duro é excitante, estimulante e maravilhoso.







MOROCHA
de Davi Menezes Jr

Não vem morocha, te floreando toda
Que eu não sou manso e esparramo as garras
Nasci no inferno, me criei no mato
E só carrapato, é que em mim se agarra


Tu te aprochegas, reboleando os quarto
Trocando orelha, meu instinto rincha
E eu já me paro, todo embodocado
Que nem matungo, quando aperta a cincha

Aprendi a domar amanunciando égua
E para as mulher vale as mesmas regras

Animal, te para sou lá do rincão
Mulher pra mim é como redomão
Maneador nas patas e pelego na cara


Crinuda velha, não escolha o lado
Nos meus arreios não há quem peliche
Tu inchas o lombo, te encaroço a laço
Boto os cachorros e por mim que abiche


Não te boleias que o cabresto é forte
O palanque é grosso senta e te arrepende
Sou carinhoso, mas incompreendido
E pra o teu bem, vê se tu me entendes


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