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"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

terça-feira, 26 de abril de 2011

Play - Ida - Parte I




Recentemente participei de um play em Floripa, aqui vou repassar minhas impressões de algumas partes em alguns posts.

A IDA
Acordei de mau humor, não para menos depois de uma noite sem dormir a espera da viagem. Eu sabia que iria conhecer pessoalmente varias pessoas que já vinha conversando na internet, mas o principal, eu estava indo para me descobrir, queria novas sensações queria ultrapassar meus limites, já tinha uma idéia de que eu iria apanhar um pouco e bem, naquele momento eu realmente achava que dor não me estimulava. Acho que todo meu trajeto até o momento do play em si, foi uma preparação psicológica para o que iria vir. Ter mente aberta e querer provar tudo muitas vezes é bem diferente do que agüentar na prática, eu temia que esse pudesse ser meu caso.
Tendo passado a noite em claro, capotei no ônibus e na parada em Joinville comecei a procurá-la, (uma das subs, que mora em Joinville, iria até Jaraguá como eu para seguir de carona), como achar alguém da qual não se tem idéia da aparência?, não preciso dizer que não se acha.
Descendo em Jaraguá, naquele momento muito mais calma, fui fumar meu cigarro e esperar minha carona, percebi que uma garota ruiva que tinha vindo no ônibus comigo também estava esperando do meu lado e naquele momento apenas nós duas do ônibus do qual viemos estávamos esperando, comecei a suspeitar que pudesse ser ela quem eu deveria encontrar. Mas como sempre a timidez foi mais forte, encarei discretamente a garota tentando achar algum sinal, claro virando disfarçadamente o rosto quando ela olhava na minha direção. Até que depois de uns 20 minutos de espera e alguns cigarros, ela telefonou, apurei minha audição em busca de alguma informação, ouvi meu nome, quando ela disse que eu não tinha chegado prontamente me apresentei, foi divertido e rimos muito da situação.  

Quando a segunda garota chegou para nos buscar prosseguimos viagem para Floripa, conversamos muito e nos demos muito bem, com o pé de chumbo da P chegamos a tempo recorde, se não fosse pelo fato de que nenhuma das três míopes conseguia enxergar placas e nenhuma se pronunciou sobre o fato, não teríamos quase chegado à próxima cidade e atrasado um pouco. Depois de um tempo perdidas, (tempo para se localizar) a A colocou os óculos e conseguimos chegar ao local combinado, à rodoviária. Lá descemos, cumprimentamos o Sr J, e o seguimos a velocidade de tartaruga para a casa onde ficaríamos.  
Continuo no próximo post!!!!

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