Resolvi falar sobre a divisão dentro do universo BDSM. Como sabemos o BDSM é uma contraposição a forma tradicional de se relacionar de maneira afetivo-sexual. E como tudo nesse mundo cartesiano é extremamente subdividido, o BDSM também é, até que mal nos enxergamos dentre essas subdivisões.
Sinceramente, sou masoca, sou podolatra, sou um pouco pet, sou submissa, e oscilo em fases que sou bem libertina e por ai vai... sou aquilo que de prazer.
Sinceramente, sou masoca, sou podolatra, sou um pouco pet, sou submissa, e oscilo em fases que sou bem libertina e por ai vai... sou aquilo que de prazer.
Meu ponto aqui é que rompemos com o padrão na busca pelo "desviante", na busca pelo prazer. Mas daí começamos a catalogá-lo, a classificá-lo, a encaixotá-lo e dizer como ele deve ser, perdemos um pouco do porque era tão libertador.
Não questiono todas as convenções, nem as liturgias, pelo contrário acho as liturgias extremamente significativas dentro de suas simbologias.
O que questiono, são as terminologias, e as divisôes que realizamos para poder nos autodefinir e delimitar aquilo que podemos ou não na esfera de nosso prazer (como o exemplo citado acima da divisão usada para definir os tipos de escravas).
Não precisamos de "caixinhas" nos delimitando e as vezes até impedindo de tentar o novo por já ter sua caixinha pré defenida, na prática cada casal vai encontrar seu limite e a partir disso compatibilidade. Não é dizendo sou uma escrava tal que vamos encontrar compatibilidade e descobrir sexualidade, é tentando praticas e dizendo não gosto disso, disso e disso se você gosta não somos compatíveis.
Na experiência concreta nos encontramos, não na abstração idealizada.
Pois é,
ResponderExcluirparece que no meio, há uma certa dificuldade das pessoas entenderem que:
1- cada um é cada um, e desejo é pessoal e íntimo e intransferível;
2- que cada um sabe a beleza de ser e sentir;
Sendo assim, melhor rotular, facilita as coisas e o entendimento de modo geral, entende-me? :)
Seja feliz e faça o outro feliz, isso por si só, já basta!
Beijos carinhosos,
Tattourouge
então eu entendo que o objetivo de rotular é facilitar e não discordo que alguns rotulos gerais tem que ser mantidos para se possibilitar entendimento, minha critica é com o exagero disso. que assim justamente por ser pessoal, intimo e intransferivel o prazer ele nao cabe em um rotulo. pelo menos nao toda as suas especificidades...
ResponderExcluirmas obrigada de verdade por responder. eu tenho muito a aprender e vc tem muita experiencia, espero que continue contribuindo, beijos.
pequenasub
Eu não gosto de rótulos...nem de limitações...pois se usamos o BDSM para nos libertarmos de padrões, pq precisamos seguir tantos?? a liturgia é linda, eu gosto tb, mas cada casal sabe como adaptar sua realidade ao que a pele e o desejo quer....e sabe tb mto bem qual a melhor forma de ser feliz! Adoro seus posts!
ResponderExcluirsim sim, concordo khel, como meu Dono sempre diz, "cada caso é um caso" rs
ResponderExcluirbjuss lindo blog.